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A mostrar mensagens de agosto, 2018

Corpo ou Obra de Arte?

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O teu corpo não deve ser chamado de corpo mas sim obra de arte mesmo com cada detalhe que me custe mais descrever. Por entre estrias que formam as histórias, por entre a tua pele que se arrepia com essa mesmas histórias, por entre as curvas que o teu corpo tem e faz enquanto ouve cada sussurro meu e por cada melodia que naquela guitarra toco, enquanto te vejo a dormir eu me encontro e desencontro embora sempre com o mesmo encanto de como a primeira vez que ouvi as histórias que essa obra de arte me contou, e que segredos mais bonitos que ela me contou. Embora isto tudo seja pura imaginação eu escrevi isto por todo o corpo perfeito (que não existe). Esta história/desabafo não é feito com a intenção de colocar alguém feliz nem com a intenção de me "gabar" por escrever tão bem (mas tão bem que até enerva). É feito por estupidez, mas além dessa estupidez é feito através da opinião (minha) de que todos os corpos têm uma história neles escrita, e eu, amante de histórias e palav

Eu sou um viciado, e tu?

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Consideras-te um viciado? Ou és mais especial de outra maneira. Ou és viciado ou não existes e o ser especial, neste texto, vai ser trocado por vício. Sou especial pelos vícios que tenho. Eu sou um viciado e cada um de nós é viciado à sua maneira, desde ínfimas coisas até á complexidade imensa que é o amor. Tenho um vício tremendo pelo amor e contento-o com dedicatórias, partilha de emoções e, quem sabe, com um pequeno prazer ali ou acolá. Também tenho o vício nas palavras, "caras" e "baratas", sinto-me agarrado a elas como elas se agarram a cada um dos meus textos/desabafos que vou por aí escrevendo. Tenho o vício de me idolatrar, que estupidez a minha não é? Na verdade tenho uma listas de vícios, e sou eternamente (se é que a eternidade existe) "especial" por isso mesmo. Tens algum vício? Ou és apenas especial por teres lido isto até ao fim?

Ensaios sobre o Amor

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Tenho uns sonhos enormes e muitos deles englobam o amor. Tenho demasiado amor-próprio, posso partilhar um pouco contigo ou é demais para ti? Tenho imensas declarações espalhadas por entre estas quatro paredes em busca de alguém que abra a porta e tenha o imenso gosto para as ler, e gemer com elas, e chorar com elas e rir como quem ri com "cócegas". Tenho imenso amor para dar e vender, queres um pouco? Gostava de dividir o meu coração, dar um pouco desta coisa ardente que no meu peito eclode e chama por um nome qualquer que nem eu próprio entendo (Coração, se estiveres a ler isto por favor dá-me alguma pista, estou farto de escrever sozinho). São demasiados sonhos para concretizar sozinho, aliás, nunca gostei de monotonia. Por isso escrevo, e declarações guardo-as eu no coração, com toda a imensa vontade de um dia as deitar cá para fora, com todo o amor excessivo que tenho. Tenho mais uma declaração para ti? Tenho a certeza que vais "Amar".

Felicidade vista através de um sorriso genuíno

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Não há nada melhor que observar um sorriso genuíno. Através disso e dos olhos brilhantes, conseguimos ver que a felicidade na verdade existe, é real, da forma mais genuína e maravilhosa que existe. Todos os sorrisos são únicos e as razões para os mesmos existirem são várias, indeterminadas e, por vezes, simples e há melhor coisa que ser feliz com as coisas simples da vida? Dei por mim a ver romance, eu que raramente vejo este tipo de filmes, e por mais que seja necessário teatro para tudo ser feito eu coloquei-me na posição da personagem enquanto esta olhava para os olhos de outro alguém e descrevia o quanto a amava e na verdade quem verteu uma lágrima fui eu, não sei se por maldade, inveja ou se era pura felicidade, mas na verdade naquele espaço de tempo senti-me feliz, como se fosse eu a declarar-me ao amor da minha vida (apesar de me declarar a mim próprio inúmeras vezes). É engraçado e deveras curioso a força que as palavras têm, que os olhos têm e que o sorriso transmite. A fel

Conecta-te sem te colocares "On"

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Coloca-te "on" e "conecta-te' agarrado a mim, fora de todas as ligações com fios e sem fios que possas pensar. Fiquemos só nós dois, a trocar "mensagens" e fingirmo-nos de emojis. Deixaste a conta do teu coração aberta só para mim, posso lá entrar e espalhar coisas boas com o simples orgulho que alguém babado pode ter em ti? E vou mostrá-lo às outras pessoas pode ser? Só para elas terem inveja por não terem alguém como tu. Atualizaste o teu estado? Se depender de mim o teu estado será sempre um estado feliz e quando o atualizares a cada dia que passa só espero ver esse teu sorriso na cara cada vez mais rasgado. Não precisamos de redes para isso. Posso te fazer rir com um vídeo engraçado qualquer? Mas vamos criar esse vídeo nas nossas memórias e vamo-nos rir genuinamente e não como alguém que recebe um "Vine" qualquer e digita "Ahahahah" (ou outro tipo de riso estúpido qualquer) só para fingir que achou um leve toque de "graça&qu

Ensina-me

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Ensina-me a ser mais eu, com todo o teu ser. Ensina-me a ser mais eu para que, com tudo o que sou, te possa dar todo o amor deste mesmo ser que, por mais fraco e apaixonado que seja, se partiu em bocados e espera de novo aprender. Ensina-me a andar com as duas pernas pois até hoje apenas andei com uma porque percorro caminhos em que abdiquei e abdico de "coisas" para outros viverem em serenidade plena e com toda a felicidade possível. Por isso ensina-me. Ensina-me o que é o amor porque não existe tal palavra no dicionário e eu que sou um amante das coisas já nem sei o que amar é. Peço-te que me ensines, amor. Ensina-me a sorrir como só tu o sabes fazer, e eu fico impressionado a olhar para ti pois enquanto sorris os teus olhos brilham e por mais que seja um autêntico desajeitado nas palavras, ensina-me por favor a declarar-me a ti. Mas quero que me ensines antes a amar. Ensina-me a viver, porque hoje apenas sobrevivo com a vontade de aprender. Muitos me disseram que o

É tempo de mudança

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É tempo de mudança e visto que o mundo está a mudar, não o acompanhes, muda mas sê sempre o que os outros não esperam de ti (mas num bom sentido). Qual será o significado da vida? É uma imensidão de perguntas retóricas que jogo na minha cabeça e acabo por transformar em "tempo perdido" por entre linhas, folhas e rabiscos que se tornam desabafos nestes imensos contos de histórias. Já são duas da manhã, tenho o escuridão como companhia e a minha vela para me iluminar estes caminhos de acentos graves, agudos e difíceis de seguir. É tempo de mudança mas será que eu já mudei alguma coisa hoje ? Na verdade cá vou mudando e cá vou andando, talvez com uma perna com mais desgaste ou com a velhice cada vez mais perto de me bater à porta mas eu cá vou andando e tu? Fizeste a tua vida com base em mudança? Se não, foste um mero ignorante e quem sabe melhor sobre ignorância senão o maior ignorante e estúpido de todos os tempos. Já mudei algo, fui extremamente sincero e deixei o misté

(Sem censura) Manda o mundo à Merda

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Às vezes também é preciso mandar o mundo à merda para realmente viver. Não concordas comigo? Hoje vive-se limitado por "merdinhas" e "merdiquices" e o mundo esquece de dar valor a coisas decentes, de aproveitar um ínfimo momento ou um simples sorriso. E se mandares o mundo à merda? Começarás a ver as coisas de maneira diferente? Na verdade nada importa, enquanto tudo importa mas já abriste a mente (e não os olhos) para pensar sobre isto? Ou não passas de um mero ignorante que se deixa ir pelas ondas que os outros fazem, ou que se faz ao dinheiro para depois se tornar nele próprio um ganancioso? Mas e se mandares o mundo à merda? Será que finalmente aprendes com os erros e melhoras o teu ser? Apaixona-te, corre pela praia, profere um "Amo-te" como se fosse a primeira vez que o dizes a alguém que amas (porque dizer um "Amo-te em despedida é sempre triste) mas faz-te à estrada apenas com a tua força de vontade na alma e os teus dedos do meio bem e

Vim para Longe

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Vim para longe, onde a minha cabeça conheceu o paraíso e o meu coração as lindas e majestosas ondas do mar e fechei mais uma página deste livro enorme enquanto leio e releio mais um texto ou outro e procuro a serenidade e paz por entre os caminhos deste mundo belo, longe de tudo e todos. Procurei saber mais de mim e na verdade apenas aprendi a viver um pouco mais conhecendo já todo o meu ser. Fugi como quem tens dívidas altas por pagar, fugi como se a minha vida dependesse disso mas na verdade fugi simplesmente porque a minha sanidade dependia disso e quem seria eu sem um pouco desta sanidade? Desliguei a televisão pela última vez, mandei as últimas mensagens de despedida como se aquela fosse a última vez que iria contactar alguém e abracei quem amava com a eterna saudade do seu amor e com a esperança de voltar sendo alguém diferente, alguém melhor, e será que consigo isso? Por mais "fugidas" que possa dar, eu terei sempre esta coisa chamada "Dor de Pensar" mas

E os meus olhos? O que dizem?

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Vem tomar café comigo e deixa-me te perguntar o que dizem os meus olhos, desde cada brilho até à mais profunda escuridão. Com toda a sinceridade deste mundo eu bem sei que não seria capaz de responder a esta pergunta mas ao mesmo tempo sei que esta pergunta só é respondida pelas pessoas com quem partilhamos momentos, desde os mais banais aos mais "sagrados". É complicado explica-lo (fora a complicação que é a maneira como escrevo) mas lembro-me perfeitamente como se fosse hoje a maneira como os meus olhos ficavam dependendo de com quem partilhava aquele momento. O brilho dos olhos são como as cores deste mundo e se, um dia, houver alguém que saiba decifrar cada nível de "brilhosidade" (isto é a minha esperança de inventar uma nova língua) é um completo ser divino. Sempre fui melhor a analisar os gestos, os tons de voz, os lábios, o sorriso e também posso dizer que sempre fui um grande apreciador de olhos embora nunca os soubesse ler por completo e isto é algo q

Inocência/Consciência

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Quis ligar o interruptor desta minha inteligência instável e, enquanto isso, pus-me a escrever mais uma declaração ou outra e apesar disto tudo, declaro-me inocente. Sou inocente enquanto luto contra a própria inocência, aliás, desejo ser inocente na própria inocência mas a minha decência impede-me de ser isso mesmo, inocente. Ser consciente é como uma doença, é algo que se agarra a ti e não te larga, que em certos momentos te vai fazer pensar e desejar estares longe dela e, na sua presença, vais chorar e cada vez chorar mais enquanto ela se envolve em ti e, por consequente, te torna mais consciente. Nunca fui de me curar por medicamentos, e até certa altura brincava com as doenças como se fosse os parafusos que faltam nesta consciência e ria-me com isto tudo e mais um parafuso ou outro. Na verdade todos nós somos inocentes, de certa forma, e morreremos na maior nas nossas inocências sem nunca alguma vez termos vivido aquilo. "Eu declaro-me consciente" apesar de ser um p

Olhos cor De Mata

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Tens os teus olhos em cor de mata, E é neles que me perco. Eu não sou nada, Por entre esse teu olhar incerto. Perdidamente eu me perdi, Por entre cada estria do teu corpo, Embora eu mil vezes pedi Para ser mais que um simples louco Conta-me as tuas histórias, Fala-me de amor e ódio. Sou teu mesmo quando a maquilhar-te demoras. Sou Humano para o Ópio. Enquanto eu conto as estrelas É os teus olhos que comigo choram.

Por entre os olhos do demónio

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Por entre os olhos do demónio eu vejo todo o futuro, incerto e escuro como a noite em que descubro a minha inspiração em toda esta paisagem citadina, meio cheia de alegria, meio cheia de tristeza. Escondi-me debaixo da cama com medo que ele me viesse buscar e quando saí, ele agarrou-me e levou-me a passear, talvez para me ajudar a tentar compreender o mundo, talvez para me ver a morrer aos poucos enquanto partilhava o seu cigarro comigo. Como disse: "É incerto". Graças a mim e graças a mim o céu que escreve mais uma linha pela sua livre inspiração e imaginação, assim na Terra como na sua pura crueldade, Santificado seja as suas palavras. Tornei rotina estes passeios noturnos com este demónio que chamei de Tiago e até certa altura gostei, e aprendi tanto mas tanto com ele, que o mundo à minha volta já nem parecia o mesmo, fora de complexidades e receios e cheio de ganância e vaidade enquanto eu me limitava a ser eu próprio, eu mais o meu amigo "Tiago". Pedi para