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A mostrar mensagens de junho, 2018

Deixo a originalidade apoderar-se das palavras

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Deixo a originalidade apoderar-se das palavras enquanto espeto com todos os meus pensamentos em papel, com a minha caneta sem uma gota de tinta. "Joguemos, mais uma outra vez. Vamos dar as mãos, só mais uma vez. Vamos bater palmas como se fosse o nosso último aniversário. Vamos apenas aproveitar, porque tudo é demasiado tarde e não há tempo a perder." Queria saber o que é sabedoria sem sequer saber o que é aprender mas na verdade vou aprendendo, enquanto faço das minhas palavras o jardim da minha casa e o papel a cama onde me deito para novamente depositar tudo o que penso, e principalmente tudo o que sonho. A vida é um conjunto disso mesmo, sonhos, e quem seríamos nós (estúpidos) se não sonhassemos? Se não pensássemos que voar pode ser possível? E na verdade é, fecha os olhos e pensa nisso, talvez estejas a voar nesse momento. Ouve uma música qualquer, mete-te em pé e abraça o mundo, como se ele mesmo fosse teu (na verdade é mas pensar difícil ajuda a aprende

Só desejo uma coisa, continuar a ser um enorme observador do mundo

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Só desejo uma coisa, continuar a ser um enorme observador do mundo , enquanto nele sou feliz. Todos somos seres perdidos, nesta Terra que por falta de originalidade se chama assim mesmo, um imenso monte de terra a que chamamos de Terra. Falta-nos observar as coisas pequenas, tal como a falta disso mesmo me faz falta, e vou tentando ser mais eu, mais eu em cada segundo que vou observando todo o canto deste mundo. "Conta-me histórias de como observavas o mundo, com amor, ódio, cansaço, burrice até ao momento em que fizeste do céu as tuas mãos e me embrulhaste nelas mesmas, para partires". Consigo sentir o sossego à minha volta como uma corrente de aço amarrada a mim com o nome de felicidade e é assim que se é feliz hoje , amarrado a algo, viciado em algo, dependente de algo e, o pior, consciente, e um dia espero deixar de o ser, tenho saudades de sentir saudades desses tempos mas era demasiado inconsciente para me lembrar de tal coisa. O que seria do meu mundo se

Senta-te ao pé da Lareira e houve todos os pensamentos

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Senta-te ao pé da Lareira e houve todos os pensamentos a serem por ali queimados enquanto te tornas cada vez mais feliz. Toma o pequeno-almoço com um sorriso na cara diferente dos outros dias, talvez um pouco mais aberto que nos outros dias. Faz o almoço com todo o carinho que colocarias nas bochechas dos teus filhos ou alguém para ti querido. Não faças as coisas banais que todo o mundo se foca em fazer e, desatentos, acabam por não dar valor às coisas mais preciosas da vida e enquanto escrevo esta reflexão talvez não o faça, deixando os meus filhos a dormir na cama e a minha mulher a ouvir a chuva a cair pela janela abaixo (embora fique linda mesmo assim). Joga-te para cima da cama, no meio de todas as almofadas e escreve por toda a casa todo o amor que existe dentro de ti e não penses que o amanhã pode não existir (isto é outra coisa banal que toda a gente diz), vive apenas partilhando tudo de ti como se tivesses sempre algo mais para dar a cada dia que passa. Dizem que &

Em 1° Lugar, os "Ignorantes"

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Isto é algo que faço obrigado e eu, burro, que nunca cometi nenhuma infração grave. "Palavras leva-as o vento" e aprendi que nunca se sofre por amor, apenas por amar demais. Garanto que não sou perfeito e admito que, por vezes, tento-o ser, apenas com a intenção de fazer o "outro" feliz mesmo sem resultados. ("Outro" - ser no qual deposito tudo de mim, às vezes estupidamente). Na verdade não escrevo isto com a intenção de desabafar ou escrever/inventar uma história de amor qualquer enquanto vou preenchendo as linhas do meu pensamento com a minha própria "Dor de Pensar". Escrevo esta Mensagem com a intenção de idolatrar todos os ignorantes deste mundo (se a carapuça te servir pensa duas vezes antes de continuares a ler o resto) e não para me idolatrar a mim. Mantenho a minha paixão pela mesma pessoa de sempre (eu) e nojo, nojo eu sinto por cada ser estúpido (sim, estupidez existe e se até agora não percebeste nada não passas disso mesmo, seu

Uma dedicatória clichê, mas para alguém especial

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É com alegria que me despeço, não de ti mas sim desta noite incrível que foi. Tenho pena embora tenha aprendido com tudo o que ambos passámos ao longo deste tempo mas um grande obrigado por, depois de tanto, cá estares. Talvez em meio clichê escreva estas coisas e quem sabe, publique pelo imenso orgulho que por ti tenho. Embora tenha acabado o secundário as memórias continuarão a ser criadas, com o mesmo gosto que foram até hoje porque além de teres sido o meu par, serás para sempre uma amiga enorme. Talvez não tenhamos ganho o prêmio de melhor par, ou talvez nem tenhas ganho o prêmio de Rainha do Baile mas eu já ganhei o meu e basta me isso para me sentir a pessoa completa que hoje sou. Fora todos estes clichês, e todas estas coisinhas que são meros pormenores, a ti te agradeço pelos longos anos que tivemos até hoje e por muitos que por aí virão. Ps: Odeio despedidas, sou um 0 á esquerda nelas e talvez seja por isso que sou quem sou e assim te digo "Até sempre" poi

Eu venero-te, e esse é o pior dos meus pecados

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Eu venero-te, e esse é o pior dos meus pecados. Venero essa tua carne, que cria desejos obsoletos e para além do imaginável enquanto a tua genialidade me sufoca e prende, não só a cama que partilhamos mas sim a presença que ambos agarramos. Venero as linhas do teu corpo enquanto por ele escrevo, mais um verso ou outro enquanto tu, tranquila, dormes e suspiras como se sonhasses com cada gemido teu por entre luzes e olhares perturbadores. Venero a tua voz, que sacia o sangue do meu sangue e que torna todo o peso do meu corpo mais leve enquanto partilho o meu "estar" contigo sem lençóis que nos cubram e nos deixem com o suor a passar por entre os nossos dedos. Venero as noites que partilhamos a venerarmo-nos um ao outro e tu? Veneras-me tal e qual como eu te venero? Mas agora deixa-me acabar os versos no teu corpo e mais tarde, com suspiros e gemidos, talvez me respondas.

Sou um livro aberto com 7 chaves na mão

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Sou um livro aberto com 7 chaves na mão, apenas com a intenção de ser um mistério fingido. Sou um livro que se folheia como um toque suave das folhas da primavera e que se torna interessante enquanto o tempo passa (e muda) pois nem só de Sol vivemos pois tal como ele é radiante e (por mais estranho que pareça) sinônimo de felicidade, a Lua tem o seu brilho especial e por mais que seja mais pequena é aquela que me transmite mais profundeza nos pensamentos. Na verdade não minto, nem tenho cadeados para este "livro", mas talvez seja assim por ser tão difícil de me entender ou entender a minha escrita pois o que penso transcrevo e o que escrevo não penso. Sou 365 páginas em branco, numa imensidão de livros que vou criando (e não comprando). Já cheguei aos 18 e mesmo com o vazio das páginas eu transporto imensas histórias para partilhar mas, novamente, para quem as souber interpretar. Sou como um poema, embora sem rima, e escrevo por versos inventados a maneira como escrevo, t