O Minotauro e o Labirinto
Entra pelo labirinto e arranha as paredes com as tuas unhas, essas paredes frágeis, uniformes, que te aparecem pelo caminho e tu, por onde passas, destróis. Percorres todos aqueles caminhos, uns armadilhados e outros feitos contra o teu gosto mas mesmo assim tu por aí vais, ecoando a tua respiração transformando-a em arrepios de medo e alguém, à tua frente, continua a fugir, não com medo da morte mas sim com medo do sofrimento. Podes me chamar de Minotauro, mas eu cá não guardava a floresta, nem sou imaginável, e contra ti só fugi, escondi-me e nunca procurei pela saída, já nem acreditava que ela existia, e joguei contigo todos os jogos que tencionas ganhar, e sempre com uma vantagem absurda. Fui um mau jogador, e um dia chegaste a arranhar-me, e cá me marcaste as tuas unhas como quem espeta uma faca por entre o coração. Dei-te o nome de Diabo, Embora te tivesse considerado o meu Deus, E com um pedaço da minha pele foste embora E nem oportunidade me deste para um "adeus&quo