E os meus olhos? O que dizem?

Vem tomar café comigo e deixa-me te perguntar o que dizem os meus olhos, desde cada brilho até à mais profunda escuridão.

Com toda a sinceridade deste mundo eu bem sei que não seria capaz de responder a esta pergunta mas ao mesmo tempo sei que esta pergunta só é respondida pelas pessoas com quem partilhamos momentos, desde os mais banais aos mais "sagrados".
É complicado explica-lo (fora a complicação que é a maneira como escrevo) mas lembro-me perfeitamente como se fosse hoje a maneira como os meus olhos ficavam dependendo de com quem partilhava aquele momento.

O brilho dos olhos são como as cores deste mundo e se, um dia, houver alguém que saiba decifrar cada nível de "brilhosidade" (isto é a minha esperança de inventar uma nova língua) é um completo ser divino.

Sempre fui melhor a analisar os gestos, os tons de voz, os lábios, o sorriso e também posso dizer que sempre fui um grande apreciador de olhos embora nunca os soubesse ler por completo e isto é algo que me deixe indignado e deveras maravilhado.

"Deixa-me ir por entre esse teu mundo profundo, deixa-me conhecer-te um pouco mais por cada segundo que passo a tentar decifrar os teus olhos e no final, deixa-me ser teu, teu por entre esses teus olhos".

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