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A mostrar mensagens de janeiro, 2019

Amor contado por um triste

Acredito no amor, esse sentimento cruel que consiga brinca, me faz rimar e tropeçar (por vezes) e posso dizer que sou um apaixonado pela vida, mas essa vida só é vida se for partilhada com alguém, e todo o amor para isso. (A)manhã será outro dia, e a minha consciência já nem controla o meu corpo, nem sequer as palpitações que sinto quando te abraço, nem quando me pedes um beijo enquanto deixo as panquecas ficarem todas queimadas na frigideira, e olha que nunca as soube fazer. (M)as consegues me pedir mais, implorar por mais e me fazer sofrer ainda mais, porque o amor é isso mesmo e eu cá estou cego, não por ti, mas sim cego pelo amor. Mas que dor é esta? (O)ntem conseguiste marcar-me novamente, não pelos sinais que consegues fazer no meu corpo mas sim pela tua maneira, simples, involuntária e ao mesmo tempo doce de me tocar no coração, é por isso mesmo que te odeio, em todas as línguas existentes. (R)ezo, rezo mais ainda sem ser saber nada sobre catolicismo, porque a dor de não te

Estou foragido

Estou foragido, com medo do sistema e agora encontro-me entre o espelho e o meu "eu", mudado pela mente de quem me mente ao dizer que eu fui encontrado. Estou perdido, perdido no "eu" que já passou, passado esse que sorria ao sonhar no presente de hoje e por causa deste sistema o presente, que é impossível de refletir sobre, passou a passado e por aí vai passando, guardando as memórias nesta caixa que está entre o "eu" e o espelho. Eu sou dois, e mais uns quantos, enquanto observo a minha imagem e espero que ela se mova, mexa, e principalmente Mude, porque estou farto de ser um "eu" por "eles" e este espelho que aqui não me reflete, reflete o mundo pois por dentro sou o Diabo, sem qualquer corno fantasiado porque na verdade eu não existo, deixei de existir ou nunca venha a existir. Aqui está a complexidade da coisa, estúpida, que é o "eu" e "eles" que analisem esta treta. Não fui "eu" que escrevi, foram

Aprecia e sente prazer

Aprecia o mundo, mas Aprecia o teu mundo primeiro, tu não és mais que os outros mas sim muito mais importante que os outros. Abre o "livro" e procura nele as tuas qualidades, corrige os erros aos quais chamas defeitos e a cada capítulo que passa a tua mente vai crescendo, sem esquecer que tens ainda um enorme monte de páginas ainda por escrever pela frente. Aprecia-te, sente orgasmos enquanto olhas, por dentro de ti, o ser precioso, pequeno e belo que ali está e olha tão belo que ele é. E aí? Aí tens mais um ou outro orgasmo até que já conheças de trás para a frente todos os cantos belos do teu ser. Senta-te e admira a tua beleza, por mais que outros te digam que devias ter colocado mais um pouco de maquilhagem. Senta-te e admira a maneira como falas, a maneira como acentuas as palavras que da tua boca saiem, até que essas palavras tenham a força que precisam para entrar nos ouvidos dos outros (mesmo que isso nem interesse). Senta-te e admira-te mais uma vez, por complet

Indeciso em ser indeciso

Indeciso em ser indeciso. É esta indecisão que me torna viral, e me faz ser um vírus por entre todo este mundo. Torno-me viral com as poucas palavras que uso e, muito honestamente, nem sei se ei de escrever um poema ou uma autêntica história em linhas curtas/curtas linhas. Mostro essa indecisão na minha capacidade de resolver as coisas. "Serei estúpido e arrogante ou irei me limitar a pedir desculpa por algo que não cometi da forma mais carinhosa e suave existente?" O meu corpo adota o "indecisionismo" enquanto decide entre o Diabo e o mais puro anjo (sem asas) para viver no dia a dia, e a minha cabeça já nem luta para poder controlar isso, deixa só as coisas acontecerem como se ela mesma seguisse o "destino". "Que burro que eu sou". E mais ainda serei, com a minha tremenda capacidade de ser eu, admitir que sou eu e novamente gritar na cara de todos que eu sou eu e que sempre serei eu, até ao dia que eu volte a ser um anjo. Ou talvez mais Di

Loucura ínfima

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Parti em busca da perfeição nas mais ínfimas coisas, desligado do real e ligado a outro mundo distante daquele banal, daquele mundo que se sobrevive e deixa de se viver. É tão belo estes poemas, e eu torno-me aprendiz destas palavras que por ventura se tornam rimas e eu ainda acho uma certa piada delas, pela loucura que tenho. Sou um louco e isto não se tornou em nenhuma qualidade ou defeito meu, apenas sou um louco, louco por estas coisas ínfimas, pequenas e belas pelas quais todos os dias me apaixono e desejo me apaixonar cada vez mais, só mais um pouco. Só mais um pouco como se fosse um pedido de socorro pela necessidade da presença de alguma amada minha (logo eu que sou um amante nato). Deixo agora a minha loucura por entre o cheiro (nojento) deste cigarro, que ao invés de me dar prazer prolonga as minhas memórias e controla todo o meu corpo através da necessidade de sentir um bafo, meio doce, a sair por entre os meus lábios, lábios esses que já eram doces por todas as história