Sou um livro aberto com 7 chaves na mão

Sou um livro aberto com 7 chaves na mão, apenas com a intenção de ser um mistério fingido.

Sou um livro que se folheia como um toque suave das folhas da primavera e que se torna interessante enquanto o tempo passa (e muda) pois nem só de Sol vivemos pois tal como ele é radiante e (por mais estranho que pareça) sinônimo de felicidade, a Lua tem o seu brilho especial e por mais que seja mais pequena é aquela que me transmite mais profundeza nos pensamentos.

Na verdade não minto, nem tenho cadeados para este "livro", mas talvez seja assim por ser tão difícil de me entender ou entender a minha escrita pois o que penso transcrevo e o que escrevo não penso.

Sou 365 páginas em branco, numa imensidão de livros que vou criando (e não comprando). Já cheguei aos 18 e mesmo com o vazio das páginas eu transporto imensas histórias para partilhar mas, novamente, para quem as souber interpretar.

Sou como um poema, embora sem rima, e escrevo por versos inventados a maneira como escrevo, tal como a tremenda confusão que por aqui vai, até que finalmente se acabe as páginas dos livros, e eu deixe de ter força para os criar.

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