Amor contado por um triste
Acredito no amor, esse sentimento cruel que consiga brinca, me faz rimar e tropeçar (por vezes) e posso dizer que sou um apaixonado pela vida, mas essa vida só é vida se for partilhada com alguém, e todo o amor para isso.
(A)manhã será outro dia, e a minha consciência já nem controla o meu corpo, nem sequer as palpitações que sinto quando te abraço, nem quando me pedes um beijo enquanto deixo as panquecas ficarem todas queimadas na frigideira, e olha que nunca as soube fazer.
(M)as consegues me pedir mais, implorar por mais e me fazer sofrer ainda mais, porque o amor é isso mesmo e eu cá estou cego, não por ti, mas sim cego pelo amor. Mas que dor é esta?
(O)ntem conseguiste marcar-me novamente, não pelos sinais que consegues fazer no meu corpo mas sim pela tua maneira, simples, involuntária e ao mesmo tempo doce de me tocar no coração, é por isso mesmo que te odeio, em todas as línguas existentes.
(R)ezo, rezo mais ainda sem ser saber nada sobre catolicismo, porque a dor de não te ter é maior que a dor que todos os dias me fazes sentir. Essa dor é uma dor que eu próprio arranjo forças para suportar e obrigado por isso, porque essa mesma dor é a dor que acabo por provocar em mim, só pela simples razão de: Te amar demais.
Tiago, dia ainda por descobrir
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