Sensibilidade à flor da pele

Sensibilidade à flor da pele.
É tão difícil assim? Suportar dor? Suportar a negatividade como um peso sobre os ombros? E ainda suportar o passado como um demónio que se acorrenta a ti e se arrasta por onde vais, como uma sombra do sol de meio dia?
Esta sensibilidade é como um livro, frágil, que à mínima tempestade de destrói, reformula as histórias e essas histórias são como os poros da minha pele, que se libertam perante o amor e se fecham para os ventos maus que por mim passam.
Essas histórias que me fazem chorar são ridículas, péssimas até, e ao contar cada uma delas sofro um gozo, gozo não sou pelo demónio que se arrasta mas por todos aqueles que se apresentam à minha frente e me seguem, como burros. Esses choros são provocados por saudações como um breve "Olá" ou um forte "Eu te amo", e isto é algo que é impossível explicar, só é possível explicar a quem sente, e quem sente sou eu, e apenas eu.
A inspiração vem com as lágrimas, vem com alegrias e principalmente com a sensibilidade, e eu hoje deixei de ser sensível, deixei de ser consciente, e só me atiro de cabeça e mesmo que me enterre, vou apenas arrepender-me daquilo que fiz e nunca daquilo que deixei por fazer.
Não tem de faltar coragem mesmo com esta (filha da puta) de sensibilidade porque burro, burro é aquele que deixa as coisas passar por ele e não as agarra, não é aquele que decide arriscar mesmo com tudo a perder.

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