Paulo, dia 34 de dezembro

Prazer para todas as coisas deste mundo, simples e totalmente satisfatório enquanto vou descobrindo a vida por entre estas ruelas, estreitas e com o poder de me fazerem inspirado, feliz e satisfeito.

Sento-me no café, com um ou dois cigarros em cima da mesa e com mais um livro acabado, perdido entre todas as páginas do meu ser e encontro-me novamente por entre todo este céu azul enquanto as nuvens passam e levam a vida com elas e eu? Eu apenas as observo, sem pressa para as apanhar.

Salto para o poço da vida, enquanto, como professor, ensino(-me) a ser mais feliz com coisas poucas, poucas que fazem o mundo, o meu mundo.

Escrevo mais uma história de amor, ou até um conto, ou um pecado (poema) tentando encontrar, involuntariamente, o significado de amor enquanto dele fujo e imploro para ele não me apanhar porque na verdade assim sou feliz, vendo a vida passar enquanto eu, sozinho, aqui fico, passando com ela.

Paulo, dia 34 de dezembro

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