O meu mundo de pernas para o ar

Estou a escrever porque me esqueço e todas as palavras deixam de ter sentido, - Porra para esta puta de vida a minha -.

Encontro-me de pernas para o ar, não no sentido literal mas sim no sentido de estupidez porque tudo isto não passa disso mesmo e tu que estás a ler isto és totalmente incluído nisso mesmo, estúpido.

Coragem é continuar a ler, quer seja isto ou aquilo, "a" ou "b" porque nada faz sentido e se tentas encontrar algum sentido neste texto desiste, nem eu próprio encontro qualquer sentido.

Faço isto enquanto faço pausas nos romances que leio enquanto peço um chá que tanto odeio, só com o objetivo de odiar ainda mais romances. (Isto tudo no espaço que mais odeio)

Enquanto procurava, não intencionalmente, o sentido das coisas fingi ser adulto (porque na verdade nenhum de nós deixa de ser criança) e caminhei devagar, apreciando as "contas" da vida, ouvindo a (despesa da) água, olhando para a (monstruosidade da) luz e acendendo um cigarro com um isqueiro (não meu porque o gás também está caro) e por aí fui, andando, (in)feliz da vida.

Enchi de pó aquelas lâmpadas todas que tenho por casa com medo que o meu gênio do azar saísse outra vez porque com a sorte que eu tenho ele próprio assustava-se e já me chega ter ganho a lotaria, não preciso de mais atenção na minha vida.

- Vou é dormir porque honestamente esta vida de cão não é para mim -

(Nem tudo é real, nem tudo tem sentido, isto é só mesmo pela piada que, para os estúpidos, pode ter)

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