E lá vou eu

Enquanto procuro por entre a noite, por entre todas as minhas viagens ao volante e por entre todas as minhas garrafas de vinho que levo, procurando caminhos e o caminho certo para seguir, improvisando.

É enquanto por aqui ando, que escrevo, que escrevo e continuo as minhas histórias por entre vírgulas, sem qualquer parágrafo e peço à vida que me agarre e ao mesmo tempo que me liberte desta trela.

-Estou acorrentado por ti mas é por ti que por aqui ando, procurando o caminho-

Lá vou eu e porra, caí, caí ao ouvir a tua voz, não doce nem com qualquer pedaço de beleza mas com a simples razão de que eu gosto de ouvi-la e nem sequer me perguntes a razão para tal, simplesmente gosto.

Pago-te um ou outro café, não com a esperança que retribuas mas sim com a esperança que sorrias, e eu cá me rio as gargalhadas enquanto penso sobre isso.

-Ai que bom que esta treta é, e honestamente dá-me a volta a cabeça-

Agora fujo, fujo para bem longe de volta no meu carro enquanto deixo a minha nota em cima da mesa com a hora marcada para o encontro, novamente, mas obrigado sim? Desculpa não me despedir de ti mas tu mereces muito mais que uma simples despedida, mereces que te desperte com um bom dia, que chegue ao pé de ti e te peça para irmos a um certo café, mereces muito mais e a minha vida é demasiado longa para me despedir de ti sequer por isso: -Olá, novamente-.

Paulo, 44 de Dezembro

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