Carta a ninguém
Carta a ninguém.
Esta é a carta a ninguém,
Esse ninguém que nele todo é perfeito.
Esse ninguém que no além,
Longe se encontra no meu peito.
Ninguém, porque te foste embora,
Apegado a mentiras partiste por este mundo fora.
Provavelmente burro sou,
Enquanto o Diabo o próprio ódio usou.
Sou um ser nojento é um facto,
E faço das tuas palavras a minha oração.
É sem medo que eu declaro,
A tua tremenda perfeição.
Procurei o "Tiago" em ti,
Antes disso era perfeito.
Já o ditado o dizia,
Ora ora, "ninguém é perfeito".
Orgulho ajudei-te nas malas,
Despedi-me de ti com um virar de costas
Hoje é pelas memórias que te recordo
E por elas que fecho outras "portas".
Hoje sou um "ninguém" feliz
Outrora fui "Tiago".
E admito que por um "triz"
Não morri apaixonado.
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